terça-feira, 7 de setembro de 2010

Obras de Arte de Radamirovicka

A cabeça de Medusa

Trata-se de uma obra que retrata a grande Sacerdotisa do Templo de Afrodite. Em total, sendo três irmãs, a mais bela chamava-se Putrona, que, um certo dia fora possuida por Posseidon no mármore fio frente ao altar da deusa que irada com a profanação e enciumada em ter sido trocada por um mortal lançou sobre a jovial beleza a maldição do horror. À partir de então transformou-se em uma terrível górgone com uma espeça couraça como tez,cabelos vivos compostos por víboras fatais, com garras de bronze mais possante que a do abutre de Cálibus, o senhor do pântano.Nenhum ser humano ouzaria contemplá-la, pois o olhar insustentável transformaria qualquer ser vivo em pedra e a simples estadia na ilha dos mortos, na ruina do templo abandonado pela deusa seria um encontro com o suicídio. Além do reino de Ades, apenas o barqueiro Carontes navegava nessas águas misteriosas, até o covil da fera monstruosa.

Narrativa Histórica



Nasceu no Rio de Janeiro, filho Criado por uma doce senhora, que após cuidar dos quatro filhos das próprias entranhas lhe dedica extremos cuidados.
Sobre observações especiais formou-se a criança que aos três para quatro anos de idade demonstra dons artísticos no jardim de infância. Apontado pela professora como forte pretendente a desenhista no porvir.
Conhece seus parentes consangüíneos aos sete anos, longe da família adotiva, torna-se figura complexa de pensamento insondável devido à experiência traumática. Então, se forma a mente criativa na úvula do saber em plenos doze anos, de perplexa sensibilidade e dons incontestáveis. Aflora o instinto da raça a que pertence jamais revelada anteriormente.
Descobre aos dezoito anos sua raiz familiar desde os antepassados. Eis o que lhe aviva o âmago em busca de verdades, até então desconhecidas. Dissipado no que consiste a vida reta e progressiva luta com bravura, enfrentado a procela, se descobrindo a cada dia, tomando consciência de sua importância existencial.


Purâna di Dalã Calon

De origem Kalin, nascido no Rio de Janeiro, desde a adolescência revela seus pensamentos, desejos e emoções através da linguagem da arte e da literatura. Vendo nestas formas de expressão o caminho mais positivo de comunhão com o lado belo da vida.
Seus antepassados foram Mizraji, segundo informações obtidas. Tratando-se de um clã formado por músicos e amestradores de feras, alheios a guerra, menosprezados pela casta superior. Abandonara sua terra natal em conseqüência de perseguições políticas. Levado pela prática do nomadismo, se espalhando por várias partes do mundo até chegarem à Espanha dando origem ao grupo Kalon, precursores da Arte Flamenco. Desenvolvendo através dessa linguagem artística a força de sustentação do próprio povo.
Antes, porém, não sendo manifestada objetivando lucro e sim a expressão de vida. A comercialização surge mais tarde por questões de sobrevivência.
Dalã Calon, exatamente como seus antepassados utiliza-se das expressões artísticas como manifestação ideológica. Buscando através de seus trabalhos, resgatar e revelar a História perdida da raça. Seu objetivo maior é registrar e valorizar a riqueza cultural de um povo milenar.
Amante de todas as formas de expressões artísticas torna-se conhecido na sociedade em que vive como escultor, pintor, escritor, desenhista, manipulador de essências, perfumaria e saboneteria,tendo publicado oficialmente duas de suas obras literárias infanto juvenis e expondo suas esculturas.
Hoje, como compositor intérprete, seu trabalho além de prestar homenagem à herança histórica deixada pelos seus, busca o reconhecimento de todos os valores violados. Tem o intuito de manter vivo o feito desse povo como prova de força e resistência de uma cultura, explorando a mítica como forma instrutiva.
Pela oportunidade de conviver entre duas culturas, Dalã amplia seus conhecimentos e enriquece sua forma de comunicação com o mundo. Pelos infortúnios enfrentados compreendeu o valor da união entre os povos, o que lhe gerou o enorme desejo de unificação entre as diversas culturas.